Uma rede brasileira de falsificação de documentos, que permitia a empresas de construção empregar pessoas sem documentos pela metade do salário, foi descoberta em Paris e Lyon após a prisão de 79 pessoas.
Os 28 principais nomes da organização e seis executivos de construtoras foram detidos preventivamente. Entre os presos estão vários brasileiros, segundo uma fonte policial.
Os outros detidos são imigrantes sem documentos. O departamento especializado da polícia de fronteiras da França, responsável pela investigação, confiscou uma grande quantidade de material nos oito escritórios de falsificação de documentos descobertos na região de Paris.
Quase 300 policiais foram mobilizados na terça-feira e quinta-feira, ao fim de cinco meses de investigações.
Os 28 principais nomes da organização e seis executivos de construtoras foram detidos preventivamente. Entre os presos estão vários brasileiros, segundo uma fonte policial.
Os outros detidos são imigrantes sem documentos. O departamento especializado da polícia de fronteiras da França, responsável pela investigação, confiscou uma grande quantidade de material nos oito escritórios de falsificação de documentos descobertos na região de Paris.
Quase 300 policiais foram mobilizados na terça-feira e quinta-feira, ao fim de cinco meses de investigações.
Cada escritório produzia documentação falsa, em particular carteiras de identidade portuguesas, espanholas, francesas e italianas, assim como carteiras de motoristas, por um valor de 30 mil euros mensais.
A investigação descobriu que quase todos os estrangeiros sem documentos e em situação irregular haviam sido contratados por empresas de construção nas duas regiões.
Os trabalhadores recebiam um salário médio de 60 euros diários, quando a jornada média diária de um emprego idêntico chega a 105 euros.
Além disso, não tinham nenhuma assistência social e os patrões não pagavam os impostos correspondentes dos contratos.
A investigação descobriu que quase todos os estrangeiros sem documentos e em situação irregular haviam sido contratados por empresas de construção nas duas regiões.
Os trabalhadores recebiam um salário médio de 60 euros diários, quando a jornada média diária de um emprego idêntico chega a 105 euros.
Além disso, não tinham nenhuma assistência social e os patrões não pagavam os impostos correspondentes dos contratos.
Marina Freygang.
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