O ministro de Assuntos Exteriores irlandês, Micheal Martin, entregou aos representantes do governo norueguês uma cópia do novo tratado, que será ratificado pelos 111 países signatários em cerimônia que será realizada em Oslo em 2 de dezembro.
O tratado "proíbe, sob qualquer circunstância, o uso, desenvolvimento, fabricação, aquisição e armazenamento" das bombas de fragmentação, ao mesmo tempo em que reforça a assistência às vítimas, a maioria civis.
Os países signatários e a Coalizão contra as Bombas de Fragmentação (CMC), que reuniu mais de 200 ONGs durante as conversas de Dublin, qualificaram o tratado de histórico, apesar de os maiores produtores e usuários (Estados Unidos, Rússia, China e Índia) não terem assinado o pacto. O Moviment per la Pau (Movimento pela Paz), que participa das negociações, considerou positivo "o amplo consenso alcançado", pois "estigmatizará este tipo de armamento e condicionará também o comportamento daqueles que não o assinem".