A polêmica sobre o boicote às Olimpíadas de 2008, em Pequim, por conta da instabilidade no Tibete e em outras províncias chinesas, parece não ter fim. Nesta terça-feira, o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Hans-Gert Poettering, afirmou que a Europa deve mandar um "sinal" a Pequim, como renúncia dos líderes políticos em participar da cerimônia de abertura dos Jogos. Entrevistado pela rádio alemã Deutschlandfunk, Poettering disse que "é muito cedo para dizer como as coisas irão terminar", ressaltando que "é necessário ter todas as opções em aberto".
O presidente do Parlamento europeu, membro dos conservadores da União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, comentou que a Europa não pode ficar olhando:
- Não podemos concordar com aquilo que está acontecendo no Tibete. Os chineses devem saber disso. Precisamos dizer aos chineses que, se esta repressão continuar assim, haverá uma reação. Os representantes políticos que querem ir à China para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos, como eu mesmo planejei fazer, deverão se perguntar se uma viagem dessas irá representar um comportamento responsável - conclui Poettering.
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